quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Veja que coisa linda minha filha me enviou em 11/08/2008!!!
Sei que tirei seu sono,
que fiz você sorrir,
que aprontei bastante.
Às vezes perto,
às vezes longe (quase sempre),
Mesmo assim você sempre acreditou em mim,
Me faz acreditar que td é possível!!!
Está sempre me encorajamento quando eu mais preciso,
e mais: Sempre me apoiando!!!
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Remédio Caseiro
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Novos Projetos
sábado, 24 de setembro de 2011
Histórias antigas... Para que servem?
Procuro neste blog contar histórias e casos antigos que me contaram quando menino, falo de nossa gente simples que ninguém mais lembra. No fundo falo de minha própria origem neste canto de mundo pobre que tive a beção Divina de nascer, crescer e viver até agora. Falo de histórias antigas...Para que servem? Talvez possa um dia interessar a alguém que seja bairrista como eu e gosta de coisas simples de nossa terra.
Talvez venha transformar em algum livro e assim sendo contribuir para que a nossa história seja conhecida.
Talvez venha provocar risadas...
Talvez...
Tia Zana.
Naquele tempo Tia Zana era também chamada de "Zana Preta". Ela era primade minha avó Ana.Erauma velhona negra e muito alta e não tinha nenhum fio de cabelo. Era solteirona e não tinha a cabeça muito boa.Viveu aqui em São Francisco até os anos 60, quando faleceu.Ainda lembro de seus conselhos "menino se comercarnecrua pega sulitária e tem acesso"
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Sô Zé Parmitá
Assim que vim da Fazenda Cachoeirinha para São francisco de Goiás, fui morar na última casa do Bairro Japão, onde é hoje a rua Nossa Senhora D'Abadia e ao lado da nossa casinha, tinha a casinha do seu Fulô Preto genro de sô Zé Parmitá.
Zé Parmitá eraum negro velho, miudinho pai de dona Santana, esposa do Fulô Preto.
Sô Zé Parmitá era bastante antigo, de fala mansa e um exímio benzedor. Naquele tempo era comum as crianças pedir bênçãos aos mais velhos e todo mundo andava longe para dar bênção para o Sô Zé Parmitá que sempre respondia com muito carinho dizendo: "são deu" e eu nunca soube o que ele tava dizendo e as outras pessoas também não,mas ninguém ousava perguntar. Ele benzia de tudo,cobreiro de tudo quanto era bicho, qubrante,rendimento,maloiado, zói ruim, terçó, ar,jeito, zipela,mordida de cobra, etc. De vez em quando ele sumia e quando alguém descobria ele tinha construído seu rancho no meio do mato de alguma fazenda e quando as pessoas começavam visitá-lo, ele tornava a sumir. Diziam que ele tinha mais de cem anos. Certa vezuma mãe levou um menino paraele benzer pensando que fosse cobreiro de aranha e ele falou que aquilo era mordida de fimfim (percevejo), a mulher foi observar a sua casa tava infestada por aquele desgramdo bichinho. Sô Zè Parmitá não errava nessas coisas.
Assinar:
Postagens (Atom)