terça-feira, 28 de setembro de 2010

Momento do riso


Uma velha muito chata encontra um visinho no ponto de ônibus e pergunta:
-O senhor sober o que devo tomar para chegar ao cemitério?
Ele responde:
-Veneno, minha senhora!

Cão e gato


Quem disse que cão e gato não são amigos?

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Nossa gente do passado


Dico, Maria e Zé Delfino.

Esses três irmãos moravam ali no “Beco do Meio”, bem na entrada da Praça Jacinto Barbosa. Eram todos já idosos quando os conheci ainda menino, minha mãe veio para uma festa do Divino Espírito Santo e arranchamos ali no Bairro Japão na casa de um parente. Fomos assistir um rodeio e comecei a chorar com muita sede e minha mãe levou-me até a casa da Maria Delfino e pediu um copo d’agua e a velhota meteu a cumbuca numa gamela de água que tinha acabado de lavar prato e ofereceu a água suja.
Depois mudamos para São Francisco, fixamos residência ali na Rua Nossa Senhora D’Abadia no Bairro Japão e para passar pro “trabamba” tina que passar no Beco da Maria Delfino. Seu quintal ia até na metade do beco e era cheio de mangueira de várias qualidades e cercado por três fios de arame farpado. Ela, no tempo de manga ficava o tempo todo com uma vara de mais ou menos uns três metros para a meninada não pegar as mangas.
Eu que não era nada bobo parava, a cumprimentava com um bom dia, pois ai de que lhe desse bênção, dizia ser uma moça casadeira e exemplava o atrevido com umas varadas e se não o alcançasse as pedradas certeiras atingiam a cacunda. Como eu a cumprimentava educadamente e lhe chamava pelo nome, coisa muito rara naquele tempo; o certo era chamar as mulheres de dona e os homens de sô. A benção era o cumprimento obrigatório para qualquer criança. Isso para Maria Delfino era uma ofensa. Pelo meu comportamento eu e minha irmã ganhávamos duas mangas coquinhas amarelinhas e sadia todas as vezes que passássemos por ali.
Maria Delfino era uma velhona alta, sempre vestia uma blusa de manga comprida e um saião que chegava até aos pés, trazia os cabelos presos por uma travessinha. Roupa nova e cabelos soltos só na época das festas. Aquela anciã gostava de criar galinhas e eu gostava de ver um galo carijó que ela tinha e o danado cantava rouco de tanto gogo.
Dico era um velhão ranzinza de pouca conversa, não gostava de ficar dando prosa prá criança, diziam que na juventude ele havia casado e sua mulher fugiu com outro e ele nunca mais quis saber de novo casamento.
Zé Delfino era só alegria, vivia rindo, contando casos, quando sua irmã não tava por perto, dava sacada de mangas para qualquer pessoa e se alguém o pedisse dava até folhas de taioba que era abundante debaixo das mangueiras. Quando alguém pedia folha de taioba para Maria Delfino ela misturava algumas folhas de inhame no meio e a pessoa despercebida picava tudo junto e era aquela piniqueira na boca.
O tempo foi passando Dico faleceu, Maria Delfino caducou e só falava em casamento com pessoas mais abastadas e o Zé Delfino vendeu a casa e foi com sua irmã morar na Vila Souzânia, logo Maria Delfino morreu e algum tempo depois colocaram o Ze Delfino no abrigo para idosos.
Os novos donos derrubaram o casarão, cortaram as mangueiras,aterraram o tortuso quintal construíram um grande prédio e o quintal foi dividido, a prefeitora asfaltou o beco e hoje que passa pelo beco da Maria Delfino nem imagina quanta alegria as crianças daquele tempo tiveram com aqueles três irmãos e das deliciosas mangas roubadas ou ganhadas da velha senhora ou do bonachão Zé Delfino.
Dionizio Coêlho.

Gratulo-me com o Pe. Carlos F. da Silva


A cor vermelha
Parabenizo o PE. Carlos Ferreira da Silva de Trindade – GO pelos seus esclarecimentos sobre os significados da cor vermelha. Gostei muito, pois esse sacerdote tem um ótimo conhecimento de mundo, aliás o clero de Trindade faz um belíssimo trabalho de evangelização.
Infelizmente por aqui o que temos visto é um verdadeiro desrespeito a Democracia, transformaram o altar em palanque contra a maioria dos candidatos, apenas um é considerado digno de receber o voto dos católicos e que votar na candidata da situação e na outra candidata comete pecado mortal e não pode ser considerado católico. Situação triste, porque vamos à igreja para ouvir a palavra de Deus, buscar orientação espiritual e deparamos com um discurso inflamado contra as pessoas nas quais iremos votar.
O religioso deveria filiar ao partido que sempre defende ir para a rua fazer a sua campanha como em geral faz as pessoas, e assim poderia ver as dificuldades do povo e entender que no Brasil há uma pluralidade de partidos constitucionalmente.
A campanha na cidade está acontecendo em um clima de paz, os cabos eleitorais falando bem de seus candidatos e respeitando os demais, é mesmo uma lição de Democracia.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A oportuna carta do DM do PT de São Francisco de Goiás

PARTIDO DOS TRABALHADORES – PT DE SÃO FRANCISCO DE GOIÁS.


CARTA ABERTA À POPULAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE GOIÁS

Diante das sérias acusações contra o PT, a Dilma Housseff e ao Presidente Lula no último domingo na igreja de manhã e a noite, o PT esclarece o seguinte:

• Não é verdade que ao filiar ao PT a pessoa é obrigada a se comprometer em defender o aborto e outros assuntos que foram citados;

• Dilma Housseff foi uma pessoa perseguida durante a ditadura militar e sempre lutou pela liberdade do Brasil, pelos direitos humanos, pela distribuição de renda, pelo crescimento deste país e pela democracia;

• Os filiados e filiadas ao PT neste município são todos pessoas católicas, evangélicas ou espíritas por sinal honestas e cumpridoras de suas obrigações como cidadãos e cidadãs;

• O Presidente Lula é considerado aqui no Brasil e internacionalmente como o melhor presidente do país;

• O presidente Lula instituiu o Bolsa Família, o PROUNI, o SAL e o SAMU que melhorou a qualidade de vida do Brasileiro, principalmente dos mais pobres;

• O presidente Lula refez a BR 153, que permaneceu cheia de buracos,durante os 8 anos do governo FHC.

• O presidente Lula pagou o famigerado FMI, está concluindo a ferrovia Norte/Sul, construiu milhares de casas para famílias pobres, fez transposição do Rio São Francisco levando água para brasileiros que vivem no sertão nordestino;

O PT lamenta profundamente a desinformação de alguns líderes, que não conviveram com a terrível ditadura militar, que perseguiu, matou e violentou. Como exemplo disso pode-se citar o caso da madre Maurina e outros religiosos perseguidos, de senhoras jovens estupradas e mortas por não concordarem com o regime ditatorial. Necessário se faz conhecer a história e respeitar as pessoas de diferentes partidos, afinal nosso país é um país democrático.
Você eleitor/eleitora é uma pessoa livre e ninguém pode negar o seu direito de votar em quem você desejar, em quem vai melhorar as suas condições de vida como fez Lula nos últimos 8 anos e como fará Dilma Housseff que ganhará as eleições no primeiro turno.
O PT desta cidade agradece a todos e a todas que estão respeitando a Democracia e contribuindo pela paz durante a campanha eleitoral que está acontecendo de maneira harmoniosa entre os partidos e coligações.
O PT até acha certo o religioso ser partidário”, mas usar do altar para coagir é um ato repugnante em uma democracia.
Finalizando, agradecemos a sua paciência, obrigado pela leitura deste documento e venha conosco que acreditamos em dias melhores para o nosso país e para nossa gente.
Vamos Votar 13 DILMA PRESIDENTE e nos candidatos que apóiam o PT.


São Francisco de Goiás 20 de Setembro de 2010



DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES - PT

domingo, 12 de setembro de 2010

Mais um causo do Dinho


Na manhã de hoje estive por duas horas na casa do Ditinho e lá pelas 11:40h ele saiu com essa:
-Sai de nossa casa lá no "Cabacero", no município de Petrolina e fui visitá o Zezinho da Germana. Já era bem de tardezinha e ele me chamou para ir chupá mixirica num pé que tinha num morrim perto de sua casa. Fomos e de repentente começou uma ventania sem graça, eu sai correno e ele ficou prá trais. Quando chegou em sua casa ele disse-me que sua mãe que tinha morrido alguns meis atrais apareceu e pediu para ele comprar uma aguia e levar na casa de sua cumade, que fica algumas léguas longe dali. è que a Germana tinha tomado uma aguia emprestado e morreu sem pagar .
O Zezinho comprou a aguia, foi até a casa da velha cumade e entregou a aguia. A velha disse que nem lembrava mais daquela aguia, mais recebeu porque achou que cumade Germada era honesta até depois da morte.

Você também é responsável




Autores: Dom e Ravel

Eu venho de campos, subúrbios e vilas,
Sonhando e cantando, chorando nas filas,
Seguindo a corrente sem participar,
Me falta a semente do ler e contar

Eu sou brasileiro anseio um lugar,
Suplico que parem, prá ouvir meu cantar

Você também é responsável,
Então me ensine a escrever,
Eu tenho a minha mão domável,
Eu sinto a sede do saber

Eu venho de campos, tão ricos, tão lindos,
Cantando e chamando, são todos bem vindos
A nação merece maior dimensão,
Marchemos prá luta, de lápis na mão

Eu sou brasileiro, anseio um lugar,
Suplico que parem, prá ouvir meu cantar

sábado, 11 de setembro de 2010

Pessoas simples que fizeram História em nossa cidade


Procurarei doravante estar escrevendo sobre pessoas muito simples e até indigentes que com seus modos de viver contribuiram para a história de nossa gente.
Cacundinha
Dona Maria Véia chegou para esta cidade com três filhos já adultos, o Zé, o Geraldo e o Antonio que era chamado por todos de "Cacundinha".
"Cacundinha", naquele tempo deveria ter uns 20 anos, tinha uma aprência horrível,fumava num cachimbo, andava encurvado,tinha um corcova muito grande nas costas, não gostava de tomar banho, costumava perambular pelas ruas trajando roupas muito sujas e um chapéu de lebre na cabeça. Andava com um cajado na mão para apoiar e também bater nos meninos que ousavam mecher com ele.
"Cacundinha" não falava quase nada, mas pedir pinga,fumo e comida e sabia atrapalhadamente fazer.
Quando o "Cacundinha", tava bêbado e muito enjoado as pessoas pediam para ele fazer algum serviço e ele saia em disparada. As crianças tinham muito medo dele. Eu dizia para minhas sobrinhas e para meu filho que era uma pessoa amiga. Ele gostava muito de quem o tratava bem. Dona Maria Véia morreu, mataram o Zé, oGeraldo também faleceu e o "Cacundinha" ficou morando pelas ruas de nossa cidade. De vez em quando aparecia machucado, talvez apanhado de alguém ou derrubado pela cachaça que costumava beber.
Toin Cacunda como também era chamado, viveu muito tempo por aí e em um ceto dia ouvi o sino tocar na igreja, deu uma vontade louca de ir até lá e para a minha tristeza lá estava o "Cacundinha" estirado num caixão simples para ser enterado. Havia encontrado ele morto num ranchinho ali perto do cemitério. E naquele momento fiquei sabendo que o "Cacundinha" não desgrudava daquele chapéu velho, porque era careca.
Infelizmente, nossas ruas ficaram mais tristes sem a sua presença.

Passei o dia 11 de setembro em nossa Chácara São Judas Tadeu

Eu, a Vilma e o Pedro fomos logo cedo para o sossego da nossa Chácara São Judas Tadeu.
Passei a parte da manhã fazendo gotejamento rudimentar nas plantas
Vilma cuidou da casa e o Pedro brincou o dia interiro com a "Dany"
No período da tarde reparei algumas melgueira
Cuirtimos nossa cadela Agustina
Descançamos e colhemos Sansão do campo ao entardecer
A noitinha retornamos a São Francisco

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Eu já fui veriadô


Mais um do Neco Elói
No tempo qui cumpadi Florentino era prefeito, eu era veriadô. levantava de madrugada aqui na Cachoerinha, muntava no lombo a mula e ia lá prá rua, pegava
na picareta e cavava buraco o dia inteiro. Hoje os veriadô trabaia só uma hora e isso uma veiz na semana e recebe uns cobre bão. Naquele tempo veriadô num recebia nehum tostão e tinha que trabaiá. Cumpade Florentino pegava junto no batente. Aquilo é que era vida dura.
-Num foi Ditinha?
-Ah! Neco! Num sei so ocê foi veridô não.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Parabéns São Francisco de Goiás -57º aniversário



Aniversário de São Francisco de Goiás.

São Francisco de Goiás completa hoje o seu 57º aniversário de emancipação política. Para nós franciscanos esta data é muito importante, porque aqui tudo foi e é conquistado com muito esforço, vencemos o analfabetismo de outros tempos, temos boas escolas, não temos mortalidade infantil, moradores de rua, situação de pobreza extrema.
Mais ainda falta muito a conquistar em algumas áreas como instalação de uma comarca, melhoras na saúde, no respeito ao meio ambiente, combate às drogas, e desemprego. Sabemos que em uma cidade de pequeno porte como a nossa, a caminhada é lente e é preciso muita luta da população para alcançar avanços necessários e urgentes.
O poder executivo municipal tem garantido ao povo Francisco uma boa administração, o legislativo apresenta um bom trabalho, os empresários de confecções proporcionam a maioria dos empregos da cidade.
Somos um povo ordeiro e trabalhador, na área cultural destaca-se a folia de reis, as cavalhadas, o catira, as lendas, causos, histórias e poesias.
As festas religiosas, principalmente do Divino Espírito Santo e Nossa Senhora do Rosário são belas e vale a pena conhecê-las.
Nossa cidade tem a Cachoeira do Rio Pari, tem morros e um cerrado ainda preservado.
Conhecer São Francisco de Goiás, sua história e sua gente é algo fascinante.

Parabéns São Francisco de Goiás pelos seus 57 anos

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Ele xingava o nome de "rachar aroeira"



A Desgraça
Morava ali prás bandas do "Coigo Grande" um baiano que vivia o tempo todo xingando "desgraça", a mulher dele que era muito devota de Nossa Senhora, estava sempre rezando pelo xingador e todas as vezes que ela ouvia ele xingando o nome de rachar aroeira, ela falava prá ele parar com aquela maldição, porque aquilo ainda ia sair muito caro prá ele.
Um dia seu patrão que tolerava mais aquela xingação em sua fazenda pediu que o baiano e sua família se mudasse. Foi muito difícil achar uma nova acomodação, porque ninguém queria saber do baiano xingador em suas terras, mais um bom mineiro que tinha umas terras lá pros lado do Poso Alto acomodou o pagão.
No dia da mudança encheu o carro de boi e saiu de madrugada, porque era muito longe o lugar da nova morada. E logo na saída caiu um saco de feijão e ele gritou "disgraça"! Sua mulher rezou uma ave maria, pouco tempo depois a roda do carro quebrou, "disgraça", gritou ele, um pouco mais tarde a canga soltou..."disgraça""..., daí a pouco o menino mais novo chorou, ele berrou "disgraça"...
Ao passar por um rego d'agua caiu um rolo de fumo e ele xingou de novo e naquele momento aparecfeu uma mulher horrível e perguntou para o infeliz:
-Por que você me chama tanto?
Eu tenho que ficar o tempo todo te acompanhado e o capeta meu marido já preparou um tacho com azeite fervente, onde você ficará cozinhando por toda eternidade. Você só não foi prá lá ainda porque toda vez que você chama a sua mulher reza para aquela mulher de Nazaré, mãe do crucificado que a capetada nem tem coragem de falar o nome. O inferno treme só de ouvir o nome da virgem e por isso eu te peço esqueça de mim, deixa eu e meu marido fazer maldades em paz até sua mulher ir pro céu e aí eu poço levar você para torar para sempre no óleo fervente.
O baiano pediu perdão a Deus e nunca mais xingou aquele nome maldito

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Este é meu querido Tio Neco Elói, contador de tantos casos


Quanta Saudade! Homem simples de bom coração. Procurava sempre alegrar o ambiente, onde encontrava. Falava de coisas simples de nossa gente e de nossa terra. É comum quando alguma pessoa conta uma mentira logo alguém dizer: - Ô Neco Elói!! Mais as sua mentiras eram apensas causos inofensivos e alegres. Na medida do possível tenho postado alguns neste blog e logo estarei editando um livro intitulado Causos do Neco Elói.

Mais um caso do Tio Neco Elói

Em um dia de mutirão na fazenda Cachoerinha num grupo de amigos tio Neco Eloi contou essa:
- Oceis nu acridita, mais eu já fui professor. Logo qui mudei prá cá quarquer um que subesse o abc e tivesse coragem de batê servia para ensinar e eu resorvi juntar uma meninada prá dá iscola.
Era muita gente e a escola começa cedo e só cabava de tarde. Num tinha grupo, era ali na sala da casa véia. No sábado eu cortava treis vara de guaxima para cada menino e quarque erro eu cabava cum as varas na cacunda deles. As meninas, essas sim, eu chegava bem pertim, quais incostava pra ensinar, quando errrava eu pegava na mão. O castigo dos menino era uma boa surra, capiná quintá, roça pasto e os pi me agradicia, mais Ditinha garrô cum uma ciumera danada qui eu fui obrigado a pará cum a escola. - Num foi Ditinha?
-Toma veigonha Neco, ocê num sabe nem procê quanto mais prá dá iscola!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Mais um caso do Neco Elói


No sufoco, muntei numa anta.
Eu ainda morava nas grotas quando Tereza minha fia sofreu uma febre danada anoite inteira e Ditinha, coitada num parava de chorar com medo da minina morrer.
Então pensei vou corrê lá na rua e comprá um remédio se não essa menina morre, peguei o cabresto e fui pro pastoainda madruga, peguei a éguina, juguei um bacheiro em cim e disparei pro arraiá. Cheguei marrei a a égua numa magueira e entrei na farmaça de dona Cássia para comprá o tal remédio. Quando sai tinha umas cinquenta pessoas assustas, o que é isso Neco? Como ocê conseguiu isso? Eu num tava entendendo nada...Ai um véio gritou, como ocê conseguiu amançar uma anta para montaria?
Ai, eu vi que no iscuro da madrugada eu invéis de pegar a égua tinha encabrestado uma anta. Num foi Ditinha?
-Foi Neco, eu inté quiria que ocê matasse ela, mais ocê sortô a bichina.