quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Histórias de nossa gente


Ainda menino em tenra idade conheci uma pessoa que perambulava pelas ruas de nossa cidade tomando sua cahacinha esperta. Era uma mulher magrinha de rosto bem feito, cabelos curtinhos e muito. Eu gostava de ouvi-í-la conversar, pois demonstrava muita sabedoria. Ela dormia na casa de uma senhora chamada Damasa, que tinha uma dormideira danada e a Maria Pratinha sempre chamava a sua atenção dizendo: - Acorda Damasa, quem dorme muito pouco vê" Quando Maria Pratinha bebia ficava muito enjoada e costumava fazer suas necessidades em qualquer lugar se fosse em uma venda e o vendeiro lhe chamasse atenção, ela dizia: - "onde dá a dor aí mesmo é o suador".
Maria Pratinha era muito racista não gostava de gente negra, embora fosse moreninha.
Lembro deda cantando a seguinte música toda vez que via um preto.


"Limpa terra prá plantar feijão
planta do roxo que preto num dá não"

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