quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mais um caso do Tio Neco Elói

Em um dia de mutirão na fazenda Cachoerinha num grupo de amigos tio Neco Eloi contou essa:
- Oceis nu acridita, mais eu já fui professor. Logo qui mudei prá cá quarquer um que subesse o abc e tivesse coragem de batê servia para ensinar e eu resorvi juntar uma meninada prá dá iscola.
Era muita gente e a escola começa cedo e só cabava de tarde. Num tinha grupo, era ali na sala da casa véia. No sábado eu cortava treis vara de guaxima para cada menino e quarque erro eu cabava cum as varas na cacunda deles. As meninas, essas sim, eu chegava bem pertim, quais incostava pra ensinar, quando errrava eu pegava na mão. O castigo dos menino era uma boa surra, capiná quintá, roça pasto e os pi me agradicia, mais Ditinha garrô cum uma ciumera danada qui eu fui obrigado a pará cum a escola. - Num foi Ditinha?
-Toma veigonha Neco, ocê num sabe nem procê quanto mais prá dá iscola!

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